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Oliveirando em Azemeis

Oliveirando em Azemeis

A Falta de Liberdade de Expressão na União Desportiva Oliveirense

01.11.22 | oliveirandoemazemeis

Na plataforma do facebook, e no dia trinta e um de Outubro de dois mil e vinte e dois, pelas dezanove horas e doze minutos, o Administrador do grupo privado OLIVEIRANDO ... EM AZEMÉIS postou na pagina oficial do grupo, o blog do oliveirandoemazemeis1.blogs.sapo.pt intitulado «OS "CRITICOS DAS REDES SOCIAIS" tambem estiveram presentes no discurso presidencial»

OsCriticos.png

acompanhado do texto «NÃO É SÓ ... o Desrespeito por todos os adeptos, associados e simpatizantes UDO;

NÃO É SÓ ... o Apagar de parte da História dos 100 Anos UDO;

NÃO É SÓ ... o Esconder de parte da nossa Memória Colectiva UDO !!! ...
 
Pois, o que mais me incomoda e me inquieta ... é a PERDA DE IDENTIDADE UDO.
 
Que acontece sempre, quando as CRIANÇAS NASCIDAS EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS são simplesmente "descartadas" pelos Departamentos de Formação da UDO, com uma maior incidência na Formação do Hoquei em Patins.
 
Talvez por isso mesmo, o novo Sócio nº 1 (que na minha perspectiva deveria ter sido nomeado Sócio Honorário ou de Honra), ou seja, o Comendador António da Silva Rodrigues, tivesse na sua intervenção, se focado na Competição e na Formação. E deixado claramente o "recado" ... 
 
“GOSTAMOS MUITO DE COMPETIR,
MAS PRIMEIRO É PRECISO FORMAR
E FORTALECER A CULTURA DE SER OLIVEIRENSE”
 
 
 
E que gerou as reacções seguintes:
 

 

- Pelas dez horas e doze minutos, do dia um de Novembro de dois mil e vinte e dois SARA ALMEIDA SILVA disse: «Caro Senhor Fernando Pegas, confesso que hesitei em deixar este comentário, porque a probabilidade de, depois dele, haver um ataque a pessoas e não a ideias, é grande. Normalmente é assim que a crítica acaba, com o ataque ao mensageiro e não à mensagem.

Como bem sabe sou sócia da oliveirense há pouco mais de uma década e sempre tentei estar presente nas assembleias, onde acho que há assuntos que devem ser discutidos, mas naturalmente que não alimento aquela ideia peregrina de que não podemos expressar a nossa opinião fora das AG.
 
Se a memória não me trai, diria que a minha primeira intervenção numa AG, numa das presidências do Prof. Godinho, até foi sobre uma dúvida na altura em que passou a ser obrigatório os clubes competiram sob a forma de SAD ou SDUQ.
 
Isto apenas para dizer que não é por ser o A ou o B a desempenhar o cargo que a minha presença e as minhas intervenções mudam ou que se altera a minha preocupação pela forma como o clube caminha no tempo - o clube e a sociedade.
 
Claro que dar entrevistas e fazer intervenções em AG a apontar o dedo aos sócios, a censurá-los, a dizer que não podem escrever sobre o que se passa, a chamar-lhe papagaios ou a dissertar sobre as redes sociais de cada um em tom inflamatório - e falo claramente, para que não restem dúvidas, do atual presidente da direção - é um mau caminho.
 
Por muito irritante que seja, por muito que se sinta injustiçado, teria que haver mais alguma sapiência para gerir essas coisas. Há muita coisa a melhorar na oliveirense, um longo caminho a percorrer, como em qualquer instituição.
 
Só recentemente comecei a ler os seus comentários críticos sobre este assunto e vi-os sob a justificação dum artigo dos estatutos.
 
Meu caro, se me permite, os estatutos da oliveirense são já um documento histórico que deve ser lido ao "som" dos tempos em que foi redigido. Mais do que agarrar esse artigo, sinto que faz falta que agarre a causa da revisão estatutária. Não sei se alguma vez houve um caso de recusa de algum associado ou se alguém foi, alguma vez, "expulso" de sócio do clube por alguma dessas coisas.
 
Entenda, francamente, que alguns artigos dos estatutos são quase parte duma comédia se vistos à luz dos nossos dias.
 
Peço-lhe que não se prenda em pormenores
e que se junte ao lado da solução.
 
Critique sempre, lamente o que considerar necessário, mas vá lá às assembleias, marque presença nos eventos, seja crítico com conhecimento em primeira mão e deixe as suas sugestões de como solucionar o que foi menos bem feito.
 
Se depois disso o continuarem a chamar papagaio e crítico catedrático de rede social, deixe lá... as palavras têm a importância que lhes damos.
 
Se a Oliveirense tiver visão, aproveita muitas das sugestões que são deixadas nas redes sociais.
 
Se não tiver, infelizmente, quem perde é o clube.
 
Sinceramente, não me parece que algum do tom "inflamatório" que jorra nos comentários deste grupo seja saudável ou contribua para uma melhor União.
 

 

- Pelas dez horas e vinte e nove minutos, do dia um de Novembro de dois mil e vinte e dois SARA ALMEIDA SILVA disse: «Entretanto partilho consigo um pequeno contributo para as "memórias" da Oliveirense:

 https://www.facebook.com/100001533881500/videos/648322103627746/

 
 

- Pelas catorze horas e vinte e dois minutos, do dia um de Novembro de dois mil e vinte e dois FERNANDO PEGAS disse: «Minha boa amiga Sara Almeida Silva, respeito palavra por palavra, ideia por ideia, que acaba de aqui expressar.

Mas, na verdade não posso ir às Assembleias Gerais da União Desportiva Oliveirense, pela simples razão de NÃO SER SÓCIO.

Mas, como oliveirense "por adopção" (pois, perfaço no proximo ano, cinquenta anos que "aqui vim parar" por influência da carreira profissional do meu falecido pai), deixei-me "apaixonar" pela União Desportiva Oliveirense, e passar a ser um guardador e/ou guardião de toda uma Memória Colectiva proporcionada não só pela União Desportiva Oliveirense, como de outras associações ou colectividades do concelho de Oliveira de Azeméis, em que terei de destacar a Casa do Benfica de Oliveira de Azeméis, por ter sido o forte dinamizador e impulsionador pelo surgimento do Nucleo Benfiquista de Oliveira de Azemeis, primeiramente, e da Casa do Benfica de Oliveira de Azeméis posteriormente, na qual penso ainda ser o sócio numero um.

Mas voltemos à União Desportiva Oliveirense ... sou um adepto ou simpatizante "MAGOADO" pela enorme falta de LIBERDADE DE EXPRESSÃO existente na União Desportiva Oliveirense.

E para exemplificar, recorro-me a um episódio ou incidente ocorrido nos anos noventa do século passado.

Em que um então jovem aprendiz de jornalismo do Correio de Azeméis, por ter opinado "negativamente" numa noticia publicada no jornal "A Bola" à cerca da exibição do guarda-redes de hoquei em patins (cujo nome já não recordo), num determinado jogo de hoquei em patins (cujo adversário também já não recordo), foi simplesmente INTIMIDADO e PERSEGUIDO (e que agora tem a denominação de "bulling") por uns quantos adultos ligados directamente à União Desportiva Oliveirense.

Tendo os mesmos "responsaveis udo" chegado ao desplante de o terem ido procurado na sua residencia.

A sorte daquele jovem aprendiz de jornalismo do Correio de Azeméis, foi de uns quantos adultos (cidadãos de Oliveira de Azeméis) o terem protegido, face à ausencia dos pais que estavam a trabalhar.

Não identifico aquele jovem aprendiz de jornalismo do Correio de Azemeis, com receio de eventuais de novas represálias. Mas sei, que os mais atentos, o saberão identificar.

Minha boa amiga Sara Almeida Silva, tenho quase a certeza, que compreenderá e entenderá toda esta minha narrativa. Disse.»

 
   
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Fernando Pegas / Actualizado em 01-11-2022 às 17:46
 

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